As 10 maiores dores de um gerente de PMO recém-contratado — e por que quase ninguém fala sobre elas

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Assumir a liderança de um PMO deveria ser um momento empolgante: novos desafios, novas oportunidades e a chance de impactar diretamente a estratégia da empresa.


Mas a realidade costuma ser diferente do que aparece na descrição da vaga.

Por trás de títulos atraentes como “Gerente de PMO – Transformação e Governança”, existe um cenário complexo, cheio de expectativas implícitas e obstáculos silenciosos.
É por isso que muitos profissionais, mesmo experientes, sentem um choque de realidade logo nas primeiras semanas.

A seguir, você verá as 10 dores mais comuns que um gerente de PMO recém-contratado enfrenta, e que impactam diretamente o sucesso — ou o desgaste — desse início de jornada.


1. Falta de clareza sobre o que realmente esperam dele

Uma das primeiras descobertas é que a empresa quer várias coisas ao mesmo tempo: mais controle, mais agilidade, mais visibilidade, menos problemas.
O problema?
Cada diretor tem uma expectativa diferente — e quase nunca isso foi alinhado antes da contratação.


2. Cultura resistente à mudança

Mudar a forma como projetos são conduzidos significa mexer em hábitos, prioridades e zonas de conforto.
Mesmo com boa vontade, muitas equipes enxergam o PMO como “burocracia” ou “fiscalização”.
Isso cria atrito logo no início.


3. Baixa maturidade ou inexistência de processos

O recém-chegado descobre que:

  • não há padrão,
  • cada projeto segue um fluxo próprio,
  • não existem critérios claros de priorização,
  • e os indicadores… bem, às vezes nem existem.

Ou seja: é preciso construir tudo praticamente do zero.


4. Ausência de dados confiáveis

Sem dados sólidos, não há tomada de decisão sólida.
O PMO se depara com relatórios incompletos, status otimistas e falta de histórico.
Isso fragiliza diagnósticos e atrasa melhorias.


5. Portfólio inflado e pouca capacidade

Um clássico: dezenas de iniciativas concorrendo por recursos limitados.
Tudo é importante, tudo é urgente — mas poucas iniciativas realmente entregam valor.


6. Pressão por resultados rápidos

Mesmo em um ambiente imaturo, a expectativa é que o PMO mostre impacto imediato.
O problema é que, sem estrutura mínima, cada pequeno avanço exige esforço dobrado.


7. Baixa autonomia

O PMO é contratado para ajudar a empresa a mudar… mas, na prática, não tem poder para alterar processos, rejeitar projetos ou exigir critérios.
É o famoso “muda, mas sem mexer em nada”.


8. Conflitos entre áreas

Cada área defende seu projeto como prioridade absoluta.
E quem entra no meio dessa disputa?
O PMO — que precisa negociar, equilibrar e explicar, repetidas vezes, conceitos de alinhamento estratégico.


9. Ausência ou excesso de ferramentas

Dois cenários igualmente problemáticos:

  • Não existe ferramenta nenhuma, e tudo é feito em planilhas improvisadas.
  • Existem várias ferramentas desconectadas, o que multiplica retrabalhos e conflitos de informação.

Nos dois casos, a visibilidade é prejudicada.


10. A necessidade de provar valor rapidamente

Talvez a maior dor de todas.
O PMO precisa mostrar, desde cedo, que vale o investimento — mesmo quando o terreno é instável e a estrutura ainda não existe.

É um paradoxo difícil: entregar valor sem ter condições ideais para entregar valor.


Por que entender essas dores é tão importante?

Porque elas mostram uma realidade simples, mas pouco discutida:
a performance do PMO recém-contratado não depende apenas da sua experiência, mas do contexto em que ele aterrissa — e das ferramentas que ele tem disponíveis.

Organizações que reconhecem essas dores conseguem apoiar melhor o profissional, acelerar sua curva de impacto e evitar meses (ou anos) de frustração.

E profissionais que entendem essas dinâmicas conseguem navegar com mais clareza, estratégia e inteligência política.

Como o NetProject pode ajudar o PMO a superar cada uma dessas dores

É justamente diante dessas dores que o NetProject PPM se torna um aliado estratégico para qualquer gerente de PMO recém-contratado.

A plataforma traz estrutura, processos padronizados e uma governança pronta para ser aplicada — o que reduz drasticamente o tempo necessário para diagnosticar, organizar e ganhar tração.

Com fluxos claros, dados confiáveis, dashboards automatizados e um modelo consolidado de priorização e acompanhamento, o NetProject ajuda a alinhar expectativas, reduzir resistências, dar visibilidade real ao portfólio e acelerar entregas.

Ele funciona como uma base sólida para que o PMO possa focar no que realmente importa: gerar impacto estratégico, independentemente do grau de maturidade inicial da empresa ou do nível de senioridade do profissional.

Em outras palavras, o NetProject multiplica a capacidade do PMO desde o primeiro dia — e isso muda completamente o jogo!!!

Sobre Hayala Curto

Sobre o Colunista: Hayala Curto, CEO da NetProject. Doutorando em Informática, Mestre em Informática e Graduado em Ciência da Computação pela PUC-MG. MBA em Gerência de Projetos e MBA em Gestão Empresarial pela FGV.
Tem mais de 20 anos de experiência profissional, coordenando projetos de TI e implantando Escritórios de Projetos em clientes de diversos portes e segmentos. Participou da abertura de 3 empresas. A primeira faliu, a segunda foi vendida e atualmente trabalha como CEO na terceira.
É certificado PMP desde 2005, PMI-SP e PMI-RMP, pelo PMI. Também é certificado IPMA-C, Prince2 e CSM. Apaixonado por Gerenciamento de Projetos, atua como docente na área, em cursos de pós-graduação/MBA, desde 2009.